A Via di Francesco é uma rota de peregrinação até à cidade de Assis, na Umbria. Também conhecida como Caminho de Assis ou Caminho de São Francisco.

Assis é não apenas a cidade onde viveu, como também onde estão depositados os restos mortais de São Francisco. Contudo a maior motivação para percorrer este caminho é por Francisco tê-lo percorrido, deixando muitas marcas e historias ao longo do caminho.

E, além disso, por ser um percurso onde a natureza abraça, ao mesmo tempo que desperta o respeito e harmonia com a criação e com o Criador. Ou seja, através dos valores de fé, amor, humildade e compaixão que o rapaz alegre e trovador deixou marcado em seus passos.

quem foi são francisco

Considerado patrono da ecologia, anteriormente São Francisco foi um rapaz de família rica que tentou em vão conquistar titulo de nobreza através da guerra. Todavia, sagrou-se santo após abraçar a vida simples e declarar o amor a Deus através de todas as criaturas. Ao passo que chamou irmão ao sol e irmã à lua em uma de suas orações mais conhecidas, o Cântico das Criaturas. E, da mesma forma, a todas as criaturas, chegando mesmo a pregar às irmãs andorinhas.

Seu nome de batismo era João (Giovanni Bernardone), mas através de sua mãe francesa chegou-lhe a influencia cultural, sobretudo da região de Provence. Assim ganhou a alcunha de “Francesco”, forma que os italianos se referiam aos nascidos em França. Não apenas por dominar o idioma, como também por alguns hábitos da cultura. Como por exemplo, o trovadorismo que cantarolava pelas ruas de Assis e depois aplicou em suas orações.

de onde partir

Embora tenhamos partido de Roma, a Via di Francesco é um percurso marcado nos dois sentidos, seja de norte a sul entre La Verna e Assis. Bem como de sul ao norte entre os túmulos de São Pedro e São Francisco.

Assim sendo, entre a Cidade Eterna e a cidade de Assis são, aproximadamente, 250 km. Já que a distância do percurso altera-se de acordo com a variante eleita, pois muitas foram as idas e vindas de Francisco pela região.

variante sul e variante norte

Em síntese, o motivo que levou São Francisco a percorrer o caminho até Roma, e depois de volta a Assis, foi a determinação em obter do Papa a benção e autorização para a criação da Ordem dos Frades Menores. Uma ordem cristã que se distingue dos hábitos católicos, sobretudo, pela simplicidade.

Todavia, depois de estabelecida a ordem, chegou um tempo em que sua busca interior exigiu mais de si. Então, caminhou até La Verna para recolher-se por 40 dias, nesse período teria acontecido o fenómeno das estigmas. Por isso La Verna tornou-se um ponto de partida para muitos peregrinos.

Caminho de São Francisco

o clima e o terreno

Logo depois de chegarmos a Roma pela Via Francigena, vindos de Santiago de Compostela, percorremos o caminho no mês de Fevereiro, O que significa dizer, que percorremos a Via di Francesco num período de inverno, frio e rigoroso com previsão constante de neve e fortes tempestades. Mas, a natureza na região é exuberante, de tal forma que, não há dias ou estações que não seja possível classificar este caminho como, deslumbrante.

Contudo, mesmo em épocas sem possíveis intempéries climáticas,  a Via di Francesco não pode ser classificada como uma rota de fácil progressão. Afinal, São Francisco gostava de andar pelos montes, e neste aspecto, a geografia italiana é generosa com cadeias montanhosas e esplendorosos vales. 

como percorrer

Assim como em outras peregrinações, pode-se percorrer a Via de Francesco a pé, em bicicleta ou a cavalo. Embora tenhamos chegado a Roma de bicicleta, nós a percorremos a pé. Quanto a isso, os amantes do ciclismo de montanha devem saber que, por mais que seja estimulante e desafiador, em alguns trechos, só é possível para bicicletas de BTT. Em contrapartida obriga outros modelos a seguirem por estrada secundárias, ou empurrando.

Hiking, montanhas Itália

hospedagem

A hospitalidade religiosa no caminho de Assis é muito acolhedora, normalmente, em padrões franciscanos, de simplicidade e humildade. O que representa, uma oportunidade de vivenciar valores pregados por São Francisco. Assim sendo, é expectável seguir algumas regras de conduta peregrina, o que inclui uma consulta prévia a respeito da disponibilidade para acolhimento. E no que diz respeito aos valores, normalmente, variam em torno de 25 € por pessoa.

Por outro lado, há a hospedagem mais independente através de plataformas como o Booking, incluindo ofertas de meia pensão em torno de 40€. Além de B&Bs e alguma possibilidade de cozinhar.



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os estágios

irmã lua

A princípio Francisco não tinha nenhuma pretensão religiosa, e na juventude era o típico bon-vivant. Ainda mais tendo nascido em família rica da cidade de Assis, que lhe permitia uma vida de excessos e o conduzia no sonho de conquistar a gloria através da guerra, tronando-se nobre, como era o costume naquela época. O que ele não sabia era que sua nobreza estava em seu coração puro. Depois de muito insistir na busca dessa gloria, que perdeu e foi feito prisioneiro, adoeceu seriamente.

Apesar de seus excessos, recuperou-se. E essa recuperação e transformação deu-se a partir do poder que só a luz possui. Diariamente a luz do sol que iluminava seu quarto de convalescente o trazia de volta à vida e lhe tirava da escuridão. Pouco a pouco, o poder do espírito se sobrepôs à matéria. E Francisco recuperava-se, cada vez mais aproximava-se da natureza, onde desfrutava de momentos de banho de luz nos bosques do Monte Subásio.

irmão sol

Em outras palavras, o que salvou Francisco, foi a luz, àquela que tem o poder de evitar que as almas mergulhem no caos e na animalidade. Do mesmo “Ideal Cavaleiresco, que indicava o poder do espírito sobre a matéria, da cortesia sobre a vulgaridade, do respeito sobre o abuso, e do espírito de Aventura nos quatro horizontes, ou até ao Sagrado sobre a comodidade egoísta e à inércia estéril”

Dessa forma, com a visão dessa luz cada vez mais apurada, o rapaz de vida mundana conectava-se cada vez mais com o sagrado através da natureza. E passou a viver em comunhão com todos os seres, num respeito a todas as forças naturais. Concluindo que estamos todos unidos através de uma afinidade subtil, numa relação que não cabe submissão ou arrogância.  

o sagrado

Um antropólogo romeno, Mircea Eliade dizia que “O sagrado é sempre a revelação do real, a realidade por excelência, o encontro com o que salva, com o que orienta e fornece um sentido à existência”. Que “o mito é um modelo para o mundo inteiro, como uma revelação de mistérios pelo homem enquanto um ser total”. Já os antigos gregos defendiam, que a respeito da vida,  podemos , banaliza-la ou sacraliza-la. Para Eliade, “o sagrado é a função de dar sentido, o sagrado desperta o homem para a existência de valores absolutos, referências para seu modo de ser, levando-o a rejeitar o modo de vida profano.”

Assim concluímos que Francisco, resgatou a si mesmo da banalidade e tornou sua vida sagrada ao dar-lhe sentido, tornando-se então, um ser total, ligado ao Cosmos e ao divino, como uma ponte, um verdadeiro pontífice.

Nesse caminho, além de optar pela vida simples, mas repleta de valores. Lutou como um verdadeiro Cavaleiro da luz contra a corrupção do Clero, de modo não violento, numa época de guerras que incluía a igreja católica. Uma luta, que propõe relações económicas e sociais ecologicamente corretas, voltadas para o bem-estar de todos os seres e incentivou a ajuda mútua entre cidadãos. 

Em outras palavras, justiça para com os pobres e amor pela natureza, numa busca que conduz à paz interior.

o cenário

Quanto a definir o ponto de partida para esta caminhada, eleger o início da caminhada em Roma revelou-se muito apropriado para nós que estávamos há algum tempo sem caminhar. Pois o terreno ajudou o corpo a acostumar-se com a marcha constante e o peso às costas, considerando que pedalávamos desde Portugal

O cenário urbano de uma grande cidade pode ser uma frustração para quem anseia chegar a um santuário de peregrinação. Acima de tudo pelo aspecto de introspecção vivido na caminhada e todo o ambiente natural ser abruptamente substituído por ruídos e carros. Nesse sentido, normalmente o corpo e a mente não parecem reagir bem a todo estes estímulos. 

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Assim, optar por partir de Roma, é também ir deixando para trás,  junto com os pensamentos mais acelerados dos primeiros dias, a agitação. E, gradualmente, mergulhar na natureza do caminho, enquanto o corpo fortalece-se para as duras subidas das últimas etapas.

Ou seja, fica para trás a região de Lazio, onde está inserida Roma, venquanto a majestosa Umbria vai revelan-se com seus contornos montanhosos, e um toque de magia na dissipação de nevoeiros a cada amanhecer. O coração da Itália, ou umbigo do país também poderia ser chamado de pulmão por suas vasta área verde. Um largo vale que se abre circular entre pitorescas aldeias nos altos de colinas, sobrevoadas por uma imensidão de pássaros e habitados por belíssimos cães pastores brancos. Estes surgem ao meio do caminho e se põem a acompanhar-te, enquanto os primeiros bailam em bandos pelo céu.

trajeto

0 km – 53 km

Roma – Montelibretti

Ficam para trás os monumentos romanos, o charme da Vila Borghese, e já no Monte Sacro começamos a despedir-mo-nos dos ruídos da grande cidade, que dá lugar aos irmãos dessa caminhada. Pois este é um caminho onde todas as formas da criação são chamados de irmãs.

No inverno, é comum a presença da irmã chuva a alimentar os campos da irmã terra. E em qualquer tempo, surgem alguns patudos que parecem conhecer bem o caminho e podem surgir no inicio diário da etapa e sumir ao final do dia da mesma forma.

0 km – 53 km

53 km – 100 km

Montelibretti – Rieti

Um simples bando de pássaros aos olhos humanos normais que o amante em êxtase via e ouvia a jubilosa acolhida duma impaciente reunião de irmãos e irmãs. Até que, com sua inata alegria e amor fraterno, compreendeu que deveria pregar a seus irmãos de penas e assim o fez…depois ergueu os braços e cantou com eles. 

Se é verdade esta historia? 

Olhamos para os céus da Umbria e deixamo-nos levar pela magia.

O caminho a Assis nos conduz não só pela beleza natural da Umbria, como também por cidades e recantos cheios de encantos que preservam a arquitetura romana e medieval. Além de marcas dos muitos passos de Francisco e sua ordem franciscana na região.

Rieti, está a cerca de 100 km de Roma, além dos palácios e igrejas preservados dentro de suas muralhas medievais, tanto a cidade quanto os vales em seu torno, guardam memórias das passagens de Francisco e ditos que valorizam suas virtudes. Como a lenda da “cítara angelical” que demonstra o profundo amor de Francisco pela música e pela arte.

53 km – 100 km

100 km – 142 km

Rieti – Piediluco

Contudo seus refúgios de eleição estavam no seio dos bosques e dos vales, como o hoje convento de Santa Maria della Foresta, aproximadamente 3,5 km depois de Rieti. 

Este, que é um dos quatro santuários erguidos na região por Francesco, e teria sido onde campôs uma de suas mais conhecidas orações,  o Cântico das Criaturas. 

Segundo  a lenda,  Francisco que retirava-se frequentemente no hoje chamado Vale Santo, em uma de suas caminhadas foi subitamente apanhado por uma forte tempestade. Então, procurou abrigo sob uma árvore, uma faia, que milagrosamente curvou seus ramos, como um guarda-chuva. 

Era, a hoje chamada, Faia de Francisco, uma árvore monumental com folhagem que se estende até 22 metros de diâmetro, famosa por sua forma extraordinária, com galhos que se entrelaçam, criando curvas e nós com beleza incomum, fruto de uma mutação espontânea sofrida em apenas raros exemplos em todo o mundo. 

Um pouco mais adiante chegamos a Piedeluco, uma pequena vila medieval com vista para o lago de mesmo nome.

100 km – 142 km

142 km – 215,50 km

Piediluco – Trevi

Depois das vistas deslumbrantes das montanhas e lagos, seguimos constantemente em companhia da irmã Água. 

Mais adiante no topo de uma colina na Valnerina, chegamos a uma das 100 mais belas aldeias da ItáliaArrone.

Ainda no vale do rio Valnerina, a cidade de Ferentillo possui também estilo medieval e é cercada por muralhas. No alto, dois castelos se empoleiram em lados opostos do vale, ainda de guarda sobre a cidade abaixo, protegida por colinas arborizadas.

Entre Spoleto e Foligno, Trevi surge empoleirada em uma colina rica em oliveiras de frente para as planícies de Spoleto, nas encostas do Monte Serano. 

E também  faz parte do clube das mais belas aldeias da Itália. 

Com uma belíssima vista a cidade preserva o aspecto medieval entre muralhas e sobre terrenos inclinados, convida-nos à descoberta.

Um autor romano do século I,  Plínio, o Velho, mencionou Trevi como uma cidade dos antigos Úmbrios. O que demonstra sua antiguidade. 

142 km – 215,50 km

215,50 km – 250 km

Trevi – Assis


A fortaleza de Sant’Eráclio teve seu  primeiro conjunto de casas  construído em torno da igrejinha erguida em  homenagem ao santo de seu nome por volta do século VIII. d. C.

Já  Foligno abrigou uma das primeiras gráficas da Itália onde, em 1472, ali produziu-se a Divina Comédia de Dante, o primeiro livro a ser impresso em língua italiana.

Spello é mais uma caixa de jóias italiana e está situado nas colinas suaves da Montanha Subásio. Onde concluímos a última etapa antes de alcançarmos o santuário natural dos primeiros passos de Francisco.

A chegada a Assis dá-se pelo Monte Subásio, uma montanha de 1.290 metros de altura onde se entende a teoria que todos os passos dados eram uma preparação para chegar onde se está. Pois quando já parece faltar o fôlego pela subida, ao olhar o horizonte, descobre-se que ainda há muito no peito a ser roubado, como de assalto, pela beleza da paisagem. Dando a sensação de estar, literalmente, chegando ao céu. É então quando surge um plantel de cavalos a deslocar-se com a tranquilidade de quem conhece cada parte daquele pasto de vista panorâmica e picos nevados misturados às linhas montanhosas numa panorama de quase 360º. E depois deste esplendoroso cenário que fica para trás, adentra-se num bosque onde o verde vai tomando o espaço como um abraço envolvente que conduz às portas da medieval cidade de Assis, de arquitetura impecavelmente conservada e de uma atmosfera serena e tranquila.

215,50 km – 250 km

conclusão

Francisco percorreu um caminho de “relacionamento fraterno e harmônico com todas as criaturas, e mais ainda com os homens, porque reconheceu com alegria que todos são frutos e sinais do único amor de Deus…Um caminho que  aceita e retribui o serviço fraterno das criaturas, evitando a tentação egoísta de apropriar-se delas e instrumentalizá-las” como refere o Dicionário Franciscano. 

A cidade e a basílica ficam no alto de uma colina, onde o pôr do sol consagra a caminhada nos dando a sensação de dever cumprido. Enquanto andorinhas sobrevoam a catedral e das torres da igreja os sinos anunciam que é hora de celebrar. 

Em frente à basílica, a escultura representa a chegada de Francisco retornando da guerra, tão derrotado que parece que seu cavalo compadece do mesmo sentimento. Representa o período em que Francisco tinha a guerra como caminho, e nos conduz à reflexão sobre qual luta devemos investir nossas forças.

Pois assim são os caminhos, nunca saímos iguais ou indiferente ao que nos acontece durante o percurso.

em resumo vou lhe contar…

(São Francisco, O AGENTE DA PAZ - Autor: Eliane Batista)

Em Assis nasceu Giovanni. 
Filho de mãe Provençal 
O menino rico e gentil 
Tinha tino comercial 
E além de cantante e trovador 
Comandava o festejo jovial 

Herdeiro de reino na terra 
Pensava em ser cavaleiro 
Assim, partiu para guerra 
Tendo no cavalo o parceiro 
Que deu meia volta na serra 
Fazendo rubrar o guerreiro 

Depois de fazer da vida o que quis 
Em seu peito brotou uma flor  
Mais nobre que a de Lis 
Do pobre, virou defensor 
Pelos campos pregou feliz 
tratar a todos com amor 

Foi o sol que lhe trouxe benção 
E em meio a natureza  
Construiu uma nação 
Bem longe daquela chiqueza 
Chamou a todos irmão 
Mostrando sua verdadeira nobreza 
Vestia um manto surrado na cintura passou um condão 
Com três nós ali atado 
Que em trindade marcava a lição pobreza, castidade e obediência ligado 
Sobre pés descalços no chão 
Francisco agora chamado partilhava o amor do coração 

Para os mais desavisados, olhe e preste atenção 
Voce pode chamar loucura ver em cada homem um irmão  
Mas o trovador tinha na postura uma grande lição 
Trovador de excelência, cantava feito passarinho 
Pro Senhor em resiliência Dizia bem bonitinho:
fazei-me agente de vossa Paz 
Permiti que eu leve Amor 
Onde o ódio esteja a mais... 

Por onde estiver a Ofensa, 
Que eu leve sempre o Perdão... 

Onde houver Discórdia, intensa, 
Que eu sempre faça a União.  

Onde a dúvida existir  
Que eu possa levar a Fé, 

E onde o erro persistir, 
Toda a Verdade da Sé. 

Ó Mestre-Amor singular, 
Concedei seja meu fado, 

Consolo a todos levar, 
Mais do que ser consolado. 

E que eu possa Compreender, 
Mais do que ser compreendido. 

Possa AMAR, com todo o Ser, 
Muito mais que ser Querido. 

Pois, dando é que se recebe, 
Ao irmão necessitado, 

Perdoando é que se percebe 
Que também se é perdoado. 

Daí-me Senhor, a Esperança, 
Pela maneira mais terna,

Pois morrendo é que se alcança 
A glória da Vida eterna.
(*Oração de São Francisco – Trova medieval, autor desconhecido)
E com essas palavras na mente 
Seguindo a rima do santo
Te rogo resiliente 
Sem querer quebrar o encanto
Partilha o trabalho da gente!

É só clicar no botão
Dizer “assiste” ao irmão
E depois seguir contente
A conhecer com a gente 
O que há nesse mundão


FIM

(São Francisco, O AGENTE DA PAZ - Autor: Eliane Batista)

Aqui terminamos o últimos caminho histórico ligado ao cristianismo desta viagem, que iniciamos em Portugal. Agora seguimos de volta à cidade eterna para resgatarmos a nossa bicicleta e mergulharmos em descobertas pelo sul da Itália e as ilhas de Sicilia e Sardenha. Antes de retornarmos à península ibérica que nos conduzirá ao ponto de partida.

Por isso, segue connosco nessa aventura que promete muito mais que pasta e pesto.

Arrivederci!

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